quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Poema Ébrio

Que suporte falho me ofereces!
Do sonho que tive, nada resta
É impossível ouvir as preces
Absorto no trânsito da sesta

E a madrugada atritante
Sorve-me como sorvo tragos
De qualquer algo excitante
Que me distraia te teus estragos!

E na mente hábil, conflitante
Cresce íntimo desejo atroz:
Ainda que dois errantes
Tão preciosos seríamos nós!


21/04/2011

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