E não há nada que eu possa querer mais
Do que estar em sua presença agora
Assistindo ao espetáculo
Mais profundo do seu olhar
Mas quem é você, e aonde está?
Em mim, em ti, ou em quantas faces já amei
Morarás, acaso, no futuro?
Ou és um ingresso de cinema
Ou uma flor seca do passado?
Ou pior
Acaso morarás em mim?
Se faz momento presente quando grita o atordoo da solidão
Em qual dimensão?
Te encontrei no início, tu me aproximas do fim
Das encruzilhadas em que me permeio...
Te perdi de mim, me perdi assim
Do meu próprio olhar no espelho
domingo, 31 de março de 2013
sexta-feira, 29 de março de 2013
Limão, Gengibre e Mel
De fora da janela fria
A lua cheia estava turva
Das nuvens, descia chuva
O céu esbanjava púrpura
Porque a luz tudo invadia
Dentro da janela da alma
O luar também se refletia
Na fumaça que nos aquecia
Nos olhares, muda profecia
E o elo que nos trazia calma
A lua cheia encoberta de nuvens
Sob a coberta, seu corpo nu vem
E me chove, ilumina e aflora
...Sob o tempo suspenso nas horas...
(Qual foi o tempero
Que você colocou?
Qual feitiço certeiro?
Naquele chá de amor...)
Sinto sede do teu cheiro
Tua boca tem meu desejo
Toda minh'alma te clama.
Com limão, gengibre e mel
Que o mundo se acabe no céu
E que o céu seja sua cama.
A lua cheia estava turva
Das nuvens, descia chuva
O céu esbanjava púrpura
Porque a luz tudo invadia
Dentro da janela da alma
O luar também se refletia
Na fumaça que nos aquecia
Nos olhares, muda profecia
E o elo que nos trazia calma
A lua cheia encoberta de nuvens
Sob a coberta, seu corpo nu vem
E me chove, ilumina e aflora
...Sob o tempo suspenso nas horas...
(Qual foi o tempero
Que você colocou?
Qual feitiço certeiro?
Naquele chá de amor...)
Sinto sede do teu cheiro
Tua boca tem meu desejo
Toda minh'alma te clama.
Com limão, gengibre e mel
Que o mundo se acabe no céu
E que o céu seja sua cama.
domingo, 24 de março de 2013
refração
se a moda é mentir, vamos falar sério agora
na minha casa, lei da babilônia não vigora
enquanto você acha bonito fingir que ama e machucar
mãe terra me abençoou com verdade e dom de amar
eu sei como você age, fomos concebidos no g do tempo
eu sei como você age, estamos ligados pelo firmamento
sua constelação é a mesma que a minha
mas do seu caráter, o meu não se avizinha
você é a metade escura da cabala
eu, a paz multicolorida da mandala
te vejo no espelho porque te tenho em mim
mas não desenvolvi os males de ser assim
o que vem fácil demais, fácil se desfaz
a luz da minha alma me impôs um pé atrás
eu sei como você age, fomos concebidos no g do tempo
eu sei como você age, estamos ligados pelo firmamento
graças ao universo não me deixei iludir
a tentação sempre há de tentar seduzir
mas só quem é forte na raiz, forte na missão
tem o discernimento de fugir da omissão
vou seguir o meu caminho abençoado pela liberdade
continuar levando a vida em paz, jamais na vaidade
sei que serei coroado com bênçãos no meu lar
e com amor por toda vida, a vida vou enfeitar.
na minha casa, lei da babilônia não vigora
enquanto você acha bonito fingir que ama e machucar
mãe terra me abençoou com verdade e dom de amar
eu sei como você age, fomos concebidos no g do tempo
eu sei como você age, estamos ligados pelo firmamento
sua constelação é a mesma que a minha
mas do seu caráter, o meu não se avizinha
você é a metade escura da cabala
eu, a paz multicolorida da mandala
te vejo no espelho porque te tenho em mim
mas não desenvolvi os males de ser assim
o que vem fácil demais, fácil se desfaz
a luz da minha alma me impôs um pé atrás
eu sei como você age, fomos concebidos no g do tempo
eu sei como você age, estamos ligados pelo firmamento
graças ao universo não me deixei iludir
a tentação sempre há de tentar seduzir
mas só quem é forte na raiz, forte na missão
tem o discernimento de fugir da omissão
vou seguir o meu caminho abençoado pela liberdade
continuar levando a vida em paz, jamais na vaidade
sei que serei coroado com bênçãos no meu lar
e com amor por toda vida, a vida vou enfeitar.
domingo, 17 de março de 2013
desatados nós
ao mago
do âmago
ao amargo:
levo meu fogo pro teu endereço
mas não te amo nem te quero preso
e te ofereço
a metade esquerda da rede
minha boca pra saciar tua sede
um pouco de ti,
nada de nós
você sempre está sozinho
quando nós estamos sós
do âmago
ao amargo:
levo meu fogo pro teu endereço
mas não te amo nem te quero preso
e te ofereço
a metade esquerda da rede
minha boca pra saciar tua sede
um pouco de ti,
nada de nós
você sempre está sozinho
quando nós estamos sós
domingo, 10 de março de 2013
(pausa: LSD enquanto oração)
(queria, como em um suspiro, equiparar-me às árvores
ou a tanta coisa sutilmente viva que cabe dentro de uma janela
atingir a iluminação com força e plenitude
e fazer qualquer palavra desnecessária.
por enquanto, resumo-me arvorar poeta
(mas só em dias assim, em que sou invadida pelo nascer do sol)
sonho
que todos os meus irmãos do brasil, da áfrica, do nepal, do mundo inteiro recebam essa força.
queria agora, poder abraçar muito forte um irmão necessitado!
a gente esquece que ENERGIA CURA).
minha mãe me curou, porque eu sou filha dela.
minha mãe me curou, porque ela é a mãe terra.
e eu agradeço todos os dias por estar viva
com o sol me sinto renovada e fortalecida
me arrepio só em pensar em tanta coisa linda
só tenho amor e paz e em mim tudo é magia
minha mãe me curou, porque eu sou filha dela.
minha mãe me curou, porque ela é a mãe terra.
e o nosso pai, yang contraste com o branco
de um pai e de uma mãe, pois somos filhos de santo
santa é a nossa casa, santa é a criação
duas forças opostas em equilíbrio e perfeição
sinta a força do tambor que emana positividade
nada disso é clichê, o reggae é o som da verdade
abra sua consciência pro que é felicidade
ela mora em você, espalhe isso pra cidade...
amar de verdade, sentir a luz se espalhar
me dê a mão que a paz vai multiplicar
a nossa mãe precisa se sentir no lar
vamos enfeitar! vamos enfeitar a vida!
minha mãe me curou, porque eu sou filha dela.
minha mãe me curou, porque ela é a mãe terra.
ou a tanta coisa sutilmente viva que cabe dentro de uma janela
atingir a iluminação com força e plenitude
e fazer qualquer palavra desnecessária.
por enquanto, resumo-me arvorar poeta
(mas só em dias assim, em que sou invadida pelo nascer do sol)
sonho
que todos os meus irmãos do brasil, da áfrica, do nepal, do mundo inteiro recebam essa força.
queria agora, poder abraçar muito forte um irmão necessitado!
a gente esquece que ENERGIA CURA).
minha mãe me curou, porque eu sou filha dela.
minha mãe me curou, porque ela é a mãe terra.
e eu agradeço todos os dias por estar viva
com o sol me sinto renovada e fortalecida
me arrepio só em pensar em tanta coisa linda
só tenho amor e paz e em mim tudo é magia
minha mãe me curou, porque eu sou filha dela.
minha mãe me curou, porque ela é a mãe terra.
e o nosso pai, yang contraste com o branco
de um pai e de uma mãe, pois somos filhos de santo
santa é a nossa casa, santa é a criação
duas forças opostas em equilíbrio e perfeição
sinta a força do tambor que emana positividade
nada disso é clichê, o reggae é o som da verdade
abra sua consciência pro que é felicidade
ela mora em você, espalhe isso pra cidade...
amar de verdade, sentir a luz se espalhar
me dê a mão que a paz vai multiplicar
a nossa mãe precisa se sentir no lar
vamos enfeitar! vamos enfeitar a vida!
minha mãe me curou, porque eu sou filha dela.
minha mãe me curou, porque ela é a mãe terra.
segunda-feira, 4 de março de 2013
Quartzo
Não hei de dedicar-te mais um soneto ou palavra
Acontece-me ocupar do urgente
E não há nada mais urgente em teu pardo
Nada me alicia à tua flacidez moral
Esta é tua última fotografia.
Não mais me preencherá do raquitismo
De corpo que ao amor transborda
E fica adiado aquele telefonema ameno
Meus ouvidos carecem do urgente
Urge, em mim, a deusa adormecida
Deusa incontentada dentro da mulher leoa.
O quartzo do futuro palpita em meu peito
Meu quarto não tem mais teu cheiro
Meu corpo anseia um mar lilás.
E em nada me dói as sete fêmeas no seu rastro
Exausta, recompus-me no no cansaço
Guarde suas ladainhas para o couro e o coro de necessitados
Que em seu redor respiram procissão.
Meu corpo anseia um mar lilás
Nunca mais amar em vão.
01/02/2013
Acontece-me ocupar do urgente
E não há nada mais urgente em teu pardo
Nada me alicia à tua flacidez moral
Esta é tua última fotografia.
Não mais me preencherá do raquitismo
De corpo que ao amor transborda
E fica adiado aquele telefonema ameno
Meus ouvidos carecem do urgente
Urge, em mim, a deusa adormecida
Deusa incontentada dentro da mulher leoa.
O quartzo do futuro palpita em meu peito
Meu quarto não tem mais teu cheiro
Meu corpo anseia um mar lilás.
E em nada me dói as sete fêmeas no seu rastro
Exausta, recompus-me no no cansaço
Guarde suas ladainhas para o couro e o coro de necessitados
Que em seu redor respiram procissão.
Meu corpo anseia um mar lilás
Nunca mais amar em vão.
01/02/2013
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