ando obsoleta da pequenez humana
me vejo remindo os sobejos
de velhos opacos arquétipos
miragem de brumas, fumo não sana
espessos corais de horrores
em terços nupciais
olhos ante abissais
toando o ópio de amadores
na aresta o grume inerme
do visco em seiva que transborda
em tez, causticante cerne
escara do sol n' emigrante horda
àquela beira deixei signos
estilhaçados lumes ígneos
abarcando seres místicos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário