me perguntavam sobre a minha força e eu só via a forca e o véu da ilusão. já de antemão digo que preciso, e só vivo se respiro de fato quem eu sou. mas de fato, aonde estou? eu acordo e amanheço a lua, mas mesmo bela e nua insisto em vestir. estranho. por que feliz me acanho e me fecho dentro de mim? tanta água nos meus olhos quer cair... tanto abraço que disfarço e o sorriso que não abro e as flores por colher... faz doer. peço a deus diariamente a cura para uma mente que costumava ver estrelas. se escolho erradamente é como quando planto as sementes e esqueço de colhe-las. não as colho para mim e fico com gosto assim, de vontade de viver. dou um salto no infinito e lembro que o mais bonito é viver sem perecer. meu espírito solto precisa de amor. amor, coragem e encanto. enxugo meu pranto, pego a caneta e derramo tinta.
e de forma distinta, ainda que calada, escrevo poesia pra cobrir a madrugada...
10/14
Nenhum comentário:
Postar um comentário