Falo de algo que flui,
Se desata, se deixa ir
São filosofias jogadas ao léu
Algo como observar o Relógio da Central
Marcando oito da noite
Seria um simples prédio
Se não fosse pai
Pai de quem vive dessa cidade
Seria apenas uma estrutura de concreto
Se não impusesse respeito.
Mais que o Cristo (que me perdoe)
Só quem passa por ali entende.
Ele é a vida no que há de morte
E de manhã é a morte
Por toda a vida.
meados de 2008.
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